regiões são ‘bloqueadas’ na Inglaterra

A gripe aviária continua representando um enorme desafio para as autoridades em saúde do mundo todo. Na Inglaterra, por exemplo, quadro condados foram inseridos na chamada Zona de Prevenção da Gripe Aviária após o H5N1, vírus responsável pela doença, ser identificado.

Os locais afetados são East Riding of Yorkshire, Lincolnshire, Norfolk e Suffolk. Essas áreas abrigam um grande número de fazendas, abrigando pelo menos 40 mil aves e criando um cenário perfeito para a propagação do vírus.

Objetivo é limitar a circulação da gripe aviária

A decisão foi anunciada pelo próprio governo em comunicado, passa a valer imediatamente e por tempo indeterminado. Ela determina que os criadores de aves dentro da zona devem limpar e desinfetar todos os equipamentos, veículos, roupas e calçados antes e depois do contato com os animais.

Além disso, é necessário tomar medidas para garantir a limpeza total dos alojamentos das aves e reduzir o movimento de pessoas nestes locais. Toda a ração e água devem ser mantidas longe de aves selvagens e os animais devem ficar longe de lagoas e cursos d’água abertos.

De acordo com as autoridades inglesas, estas recomendações tem como objetivo reduzir o contato com as aves e, por consequência, a possibilidade de infecções. Apesar disso, especialistas destacam que o risco de transmissão do vírus para humanos é considerado baixo.

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Risco de surto existe?

• Um estudo recente apontou que o vírus responsável pela doença já pode ser transmitido entre mamíferos.
• Isso significa que o patógeno está se adaptando e pode conseguir infectar humanos com maior facilidade.
• Nos últimos meses, cientistas detectaram a gripe aviária em aves de Nova York, amostras de leite cru e em vacas leiteiras pela primeira vez na história.
• A doença também já causou a morte de diversos animais que não costumavam ser infectados.
• É o caso do urso polar, gatos e até pinguins da Antártica.
• Recentemente, a gripe aviária também foi detectada em um porco pela primeira vez.
• Segundo especialistas, isso comprova que o vírus está se espalhando até em áreas remotas do planeta e pode estar evoluindo a ponto de infectar os humanos com facilidade.