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Lâmpada ‘imortal’ está há mais de 100 anos acesa

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Lâmpada ‘imortal’ está há mais de 100 anos acesa
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Desde a popularização da energia elétrica no final do século XIX, uma lâmpada se destaca pela longevidade: a Lâmpada Centenária. Em 2025, ela poderá completar 124 anos de funcionamento quase ininterrupto, um feito que a consagrou como a lâmpada acesa por mais tempo no mundo, segundo o Guinness World Records.

Com um brilho alaranjado tênue, a lâmpada de 60 watts (agora operando com apenas 4 watts) ilumina um quartel de bombeiros em Livermore, na Califórnia, EUA. Sua história, envolta em algumas imprecisões quanto à data exata de fabricação e instalação, é marcada pela constância: raríssimas vezes ela foi desligada.

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Mais um século de luz

Essa longevidade extraordinária é um testemunho da qualidade das primeiras lâmpadas comerciais. Por muitos anos, ela teve seu funcionamento registrado por webcams ao vivo – e acabou testemunhando o fim da “vida útil” de três gerações de câmeras, que não conseguiram acompanhar o tempo de luz da lâmpada, como relatado em um artigo da New Yorker de 2016. Em 2015, a Fundação dos Bombeiros de Livermore celebrou a marca de um milhão de horas de serviço da lâmpada.

Um estudo realizado em 2021 pelo engenheiro Martin Kykta, presidente da MAK Electro-Optics, analisou a estrutura da lâmpada e previu que, mantendo a baixa potência atual, ela poderá brilhar por mais um século. Só para termos uma ideia, as lâmpadas LED têm vida útil estimada entre 50.000 horas (quase 6 anos de funcionamento) – e há quem aponte que elas aguentem 100.000 horas (equivalente a, no máximo, pouco mais de uma década).

Quando “nasceu” a lâmpada exatamente?

Relatos locais indicam que a lâmpada foi doada ao corpo de bombeiros de Livermore em 1901, permanecendo sob seus cuidados desde então, apesar de algumas mudanças de local ao longo das décadas. Outros documentos apontam que ela foi acesa em 1902 – mas o Guinness registra 1901 como o ano inicial.

As interrupções em seu funcionamento foram mínimas, geralmente por necessidade ou acidentes. Por exemplo, durante uma reforma no quartel na década de 1930, ela precisou ficar desligada por cerca de uma semana. Também houve algumas ocasiões da luz se apagar devido a quedas de energia.

O mistério por trás da luz “eterna”

Enquanto as lâmpadas incandescentes modernas têm vida útil relativamente curta, devido à expansão e contração frequentes do filamento de tungstênio ao ligar e desligar, a Lâmpada Centenária apresenta características distintas. Ela foi feita à mão pela Shelby Electric Company tendo no interior um filamento de carbono mais resistente e sob vácuo, o que garante um brilho constante de baixa intensidade.

O tungstênio se tornou o material predominante nas lâmpadas incandescentes do século XX por sua maior tolerância ao oxigênio e temperatura de fusão muito mais alta, por exemplo. Porém, o filamento de carbono da Shelby se mostrou excepcionalmente durável.

Via ScienceAlert



Fonte: olhardigital.com.br

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