Um detector de metais revelou um tesouro de mais de 1.300 moedas romanas enterradas em Worcestershire, Inglaterra, oferecendo um vislumbre intrigante do passado turbulento da região. A descoberta, feita no final de 2023, consiste em 1.368 moedas, a maioria de prata.
Os objetos são datados entre 157 a.C. e 55 d.C., período que abrange o reinado do imperador Nero. Entre as moedas, destaca-se uma única peça de ouro cunhada entre 20 e 45 d.C. para a tribo Dobunni, que habitava a região de Worcestershire.
Tesouro misterioso intriga arqueólogos
Avaliadas em £ 100.000 (aproximadamente R$ 736 mil), as moedas foram declaradas como “tesouro” pelas autoridades britânicas, uma designação especial para artefatos históricos de valor significativo.
O motivo pelo qual o tesouro foi enterrado permanece um enigma. Especialistas especulam que as moedas podem ter pertencido a um rico fazendeiro local que fornecia suprimentos ao exército romano. A localização da descoberta, próxima à fronteira do Império Romano na época, sugere que conflitos e instabilidade na região podem ter levado o dono a esconder sua fortuna.
“As moedas quase certamente entraram na região por meio do exército romano”, afirma um comunicado do Museums Worcestershire. “Seu grande número significa que o tesouro teria representado uma soma considerável de dinheiro na época em que foi enterrado.”
Os Museus de Worcestershire estão conduzindo uma campanha para arrecadar fundos e adquirir o tesouro, garantindo que ele permaneça na região e seja acessível ao público.
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No fim, a descoberta oferece uma oportunidade única para pesquisadores estudarem a história da região durante o conturbado reinado de Nero, marcado por rebeliões, conflitos e instabilidade política. A presença de moedas cunhadas em diferentes períodos sugere a complexa dinâmica entre o Império Romano e as tribos britânicas na época.
Este tesouro, considerado um retrato do passado, promete revelar novas informações sobre a vida na Grã-Bretanha romana e enriquecer a compreensão da história da região.
Com informações do Live Science.
Fonte: olhardigital.com.br
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