CEO da OpenAI participou de mais uma rodada de financiamento da startup Retro Biosciences; empresa usa IA para desenvolver novos remédios
Sam Altman está, definitivamente, na lista de pessoas que eu pararia para ouvir. O CEO da OpenAI é uma das personalidades maus influentes do mundo e não parece ser do tipo que joga dinheiro fora. E é justamente por isso que a notícia a seguir me chamou a atenção.
O MIT Technology Review revelou que Altman colocou US$ 180 milhões em uma pequena startup de biotecnologia. Isso em meados de 2022. De acordo com a publicação, ele foi o responsável único pela quantia — ou seja, fez sozinho a rodada inicial de investimentos da companhia.
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E agora, segundo informa o jornal Financial Times, o guru das startups deve entrar de novo em uma segunda rodada: dessa vez de US$ 1 bilhão. O executivo não vai dar todo esse dinheiro sozinho, mas trabalha nos bastidores em favor dessa outra empresa.
Mas o que será que a Retro Biosciences tem de tão especial? É isso que você vai descobrir agora…
O elixir da vida moderno
- A startup deixa claro qual o seu objetivo: adicionar 10 anos à expectativa média de vida humana.
In the US, around 90% of healthcare spending goes toward age-related diseases. By focusing on the cellular drivers of aging, we will design therapeutics capable of multi-disease prevention and extend the human lifespan by 10 years. More: https://t.co/ZxhQFuX5t9 pic.twitter.com/Q6tp4yjswt
— Retro Biosciences (@RetroBio_) July 12, 2022
- Mais do que investidora, a OpenAI trabalha em “parceria” com a Retro, que utiliza modelos de inteligência artificial da criadora do ChatGPT.
- São modelos que auxiliam na criação e nos testes de novos medicamentos.
- Esse US$ 1 bilhão a ser arrecadado será utilizado para dar início aos testes de remédios ainda em 2025.
- A Retro Biosciences está mobilizada atualmente em 3 projetos:
- O primeiro é uma pílula que busca enfrentar o Alzheimer, restaurando um processo celular chamado de reciclagem;
- O segundo medicamento tem como foco a substituição de células cerebrais;
- Já o terceiro visa renovar células-tronco do sangue por versões mais jovens.
- A Retro Biosciences fala aumentar a longevidade, mas com saúde e qualidade de vida.
- O CEO da empresa, Joe Betts-LaCroix, disse ao Financial Times que quer agir rápido, descobrindo e desenvolvendo um desses novos medicamentos ainda nesta década.

As big techs e outras iniciativas parecidas
Vale destacar que a Retro não é a única startup com esse objetivo e Altman não é o único chefão de big tech que apoia esse tipo de projeto.
Jeff Bezos, por exemplo. O ex-CEO da Amazon já participou de uma rodada de investimentos recorde no valor de US$ 3 bilhões, em 2022, na Altos Labs, uma startup focada em reverter doenças por meio do rejuvenescimento celular.
O mesmo Bezos já colocou dinheiro também na Unity Biotechnology, companhia que também conta com o apoio de Peter Thiel, cofundador do PayPal.
O Google, por sua vez, investe na Isomorphic Labs, que prevê colocar um medicamento desenvolvido por IA em fase de testes até o fim de 2025.
Fonte: olhardigital.com.br
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