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Fusão nuclear comercial pode se tornar realidade em poucos anos

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Fusão nuclear comercial pode se tornar realidade em poucos anos
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Helion fechou acordo para fornecer energia a nível comercial para a Microsoft até 2028

(Imagem: Helion/Reprodução)

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A Helion quer tornar a energia vinda da fusão nuclear uma realidade comercial muito em breve. A empresa assinou um acordo com a Microsoft para fornecer eletricidade à big tech em menos de três anos.

A última rodada de financiamento pode ajudar a tirar isso do papel: a Helion recebeu investimentos que já ultrapassam US$ 1 bilhão, quase R$ 6 bilhões. A nova meta da companhia é a construção de uma usina de energia comercial.

Reator nuclear Polaris, da Helion
Reator nuclear Polaris, da Helion, demorou três anos para ser construído (Imagem: Helion/Reprodução)

Helion quer energia vinda de fusão nuclear a nível comercial

A Helion já tinha levantado US$ 500 milhões em uma rodada de investimentos em 2021 (fora outras aplicações desde então). A rodada mais recente arrecadou mais US$ 425 milhões. A meta da empresa é ser a primeira a produzir eletricidade utilizável por meio da fusão nuclear.

A nova quantia será direcionada para a fabricação de componentes, como capacitores para armazenamento de energia e bobinas magnéticas. Tudo isso com um objetivo: construir uma usina de energia comercial já nos próximos anos.

Quem se beneficia disso é a Microsoft. A Helion assinou um acordo se comprometendo a fornecer 50 MW de energia vinda de fusão nuclear para a big tech até 2028. Resta saber se o prazo será cumprido.

microsoft
Helion precisa fornecer eletricidade para a Microsoft até 2028, ou está sujeito a multas (Imagem: LCV/Shutterstock)

Como será a energia de fusão nuclear

  • Esse é o desafio. A Helion assumiu o compromisso de gerar eletricidade zero carbono de forma eficiente, acessível e em escala comercial;
  • De acordo com o New Atlas, o método da empresa se baseia no aquecimento e esmagamento de átomos de deutério e hélio-3 juntos a uma temperatura de 100 milhões de graus Celsius;
  • A força magnética de ímãs usados no processo empurra o campo magnético do sistema. A força adicional é recapturada na forma de eletricidade;
  • Métodos mais comuns envolvem o uso de vapor gerado através de reações de fusão para acionar turbinas, que geram energia.

Veja como funciona:

Leia mais:

Em que pé está a Helion

Até agora, a empresa já conseguiu atingir a temperatura de 100 milhões de graus Celsius usando um protótipo de reator, o Polaris. Os resultados do experimento não foram revelados.

O que sabemos é que o Polaris, o sétimo dispositivo de fusão da Helion, levou três anos para ser construído e pode disparar 60 pulsos por segundo de forma contínuo para gerar eletricidade. Veja o equipamento em ação aqui.

Fonte: olhardigital.com.br

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