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Pedaços de foguete da SpaceX caem em ilhas do Caribe

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Pedaços de foguete da SpaceX caem em ilhas do Caribe
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No mês passado, habitantes e turistas das Ilhas Turks e Caicos, no Caribe, foram surpreendidos por destroços do Starship, que caíram após a explosão de um dos estágios do foguetão da SpaceX, durante o sétimo voo de teste.

As pessoas relataram espanto ao encontrar fragmentos do veículo espacial perto de suas casas e comércios. “Nunca vi cores assim no céu”, contou Lori Kaine, moradora da ilha Providenciales, em entrevista à CNN.

Starship decolou pela sétima vez com sucesso em 16 de janeiro de 2025, espalhando destroços em ilhas do Caribe. Crédito: SpaceX

O incidente ocorreu no dia 16 de janeiro, quando o estágio superior do complexo veicular, a espaçonave Starship (que dá nome ao conjunto), se desintegrou ao reentrar na atmosfera da Terra. A explosão gerou um espetáculo visual admirável, mas logo os habitantes se preocuparam com pedaços do foguete que estavam caindo em áreas povoadas.

Kaine relatou que o barulho dos destroços atingindo o solo era ensurdecedor, e mesmo dentro de casa, com janelas e portas fechadas, conseguiu ouvir um estrondo forte. No dia seguinte, encontrou fios metálicos na garagem, fragmentos hexagonais na estrada onde costuma passear com seus cães e vários outros destroços na praia próxima à sua casa. “Foi surreal. Eles estavam em todo lugar”.

Risco previsto, mas sem comunicação adequada

A Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) confirmou à CNN que as autoridades de Turks e Caicos foram informadas de que estavam em uma “zona de perigo” antes do lançamento. No entanto, segundo os moradores, não houve comunicação eficiente sobre os riscos.

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O caso levantou preocupações, pois foi um dos raros episódios em que detritos da nave atingiram uma área habitada, distante do local de lançamento. A FAA exige que a SpaceX garanta um nível de segurança elevado, limitando a probabilidade de acidentes fatais a menos de uma em um milhão.

Falta de resposta da SpaceX e acúmulo de destroços

Embora ninguém tenha se ferido, os moradores criticam a falta de assistência na remoção dos destroços. Amos Lucker, empresário local, disse apoiar os avanços tecnológicos da SpaceX, mas afirmou que a empresa deve se responsabilizar pela limpeza.

No comunicado oficial da missão, a SpaceX orientou a população a não tocar nos fragmentos, pois poderiam ser perigosos, mas Kaine só soube disso depois de já ter recolhido várias peças. Ela entrou em contato com a empresa para relatar os achados, mas levou uma semana para receber resposta. 

Até o fim de semana, ela ainda armazenava mais de 90 kg de destroços da Starship em sua garagem. “Alguém precisa vir buscar isso”, desabafou. “E agora, pesquisando sobre o assunto, percebo como há poucas informações disponíveis sobre esses lançamentos”.



Fonte: olhardigital.com.br

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