Todos os anos, no início de fevereiro, observadores no Hemisfério Sul podem ver a chuva de meteoros Alfa Centaurídeos. Trata-se, no entanto, de um evento tão discreto que pode passar despercebido no céu, com produção máxima de seis “estrelas cadentes” por hora.
De acordo com o guia de observação astronômica Starwalk Space, essa chuva de meteoros “tímida” fica ativa entre 30 de janeiro e 20 de fevereiro, atingindo o pico na madrugada de sábado (8) para domingo (9).
Sobre a chuva de meteoros Alfa Centaurídeos 2025:
- Meteoros/hora: 6
- Iluminação lunar: 84%
- Ativa entre: 28 de janeiro e 21 de fevereiro
- Pico de atividade: 9 de fevereiro
- Melhor horário de observação: 2h30 da manhã
- Localização do radiante: Constelação de Centauro
- Corpo principal: Desconhecido
- Visível do Hemisfério Sul
Previsão de visibilidade da chuva de meteoro Alfa Centaurídeos 2025
Em 2025, o pico de atividade dos Alfa Centaurídeos será entre as fases crescente e cheia da Lua, o que atrapalha a visibilidade dos rastros de luz.
Embora já seja possível ver alguns deles assim que anoitecer, o melhor horário para dar essa sorte é por volta das 2h30 da manhã, segundo o astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital.
Essa chuva favorece a observação a partir do Hemisfério Sul, mas ela não costuma ser muito intensa. Observadores do interior de São Paulo, por exemplo, podem conseguir observar entre quatro e cinco meteoros por hora durante a máxima, que ocorre por volta das 5h da manhã de domingo.
Marcelo Zurita, diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros

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De acordo com a Organização Internacional de Meteoros, os Alfa Centaurídeos podem ter surtos súbitos de atividade mesmo após o pico – então, continue verificando o céu noturno pelo menos até o dia 15.
Essa chuva de meteoros recebe esse nome em razão de seu radiante ser na constelação de Centauro, próximo à Alfa Centauri, que é a estrela mais brilhante ao lado esquerdo do Cruzeiro do Sul e a mais próxima do Sistema Solar. Um app de observação, como Stellarium, Star Walk, Star Chart, Sky Safari ou SkyView, pode ajudar a encontrar.
Segundo a plataforma InTheSky.org, do ponto de vista de São Paulo, a chuva de meteoros Alfa Centaurídeos ocorre a uma altitude máxima de 54° acima do horizonte, quando cai verticalmente, produzindo rastros luminosos curtos próximos ao ponto radiante. Em outros momentos, os fragmentos do corpo originário tendem a entrar na atmosfera em um ângulo oblíquo, produzindo meteoros mais longos que podem atravessar uma ampla área do céu.
Fonte: olhardigital.com.br
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