“Tenho ansiedade?” Como as redes sociais influenciam diagnósticos errados

Cerca de dois milhões de jovens têm problemas de saúde mental autodiagnosticados, muitas vezes influenciados pelo que veem nas mídias sociais, conforme aponta uma matéria da VICE.

Embora essas plataformas possam ser úteis para criar um espaço de apoio e aumentar a conscientização sobre doenças mentais, a busca por respostas em colegas, em vez de profissionais, pode levar a diagnósticos errados e tratamentos inadequados.

Muitos transtornos mentais exigem terapias específicas e personalizadas, como a TCC para o transtorno de estresse pós-traumático ou a TCD para o transtorno de personalidade borderline, e a sobreposição de sintomas pode dificultar o diagnóstico.

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O autodiagnóstico tem boas chances de ser impreciso

• O autodiagnóstico ocorre quando uma pessoa afirma ter uma condição sem a confirmação de um profissional.
• Embora o desejo de entender e tratar a própria saúde mental seja válido, confiar apenas em informações online pode ser arriscado.
• O que pode parecer uma experiência leve em vídeos ou postagens, como no caso do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), pode ser muito mais debilitante do que se imagina.
• Além disso, o autodiagnóstico pode gerar confusão, levando a pessoa a acreditar ter uma condição como o transtorno bipolar, quando, na realidade, pode estar apenas lidando com uma tristeza passageira.

Embora as redes sociais ofereçam um espaço de apoio, elas não substituem a consulta com profissionais de saúde mental.

Cada pessoa pode vivenciar os sintomas de um transtorno de maneira única, e o diagnóstico deve ser feito com base em critérios específicos, envolvendo tanto o conhecimento profissional quanto a experiência vivida.

No caso de problemas de saúde mental, é importante buscar ajuda especializada para um diagnóstico correto e tratamento adequado.