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Pesquisadores apontam teoria alternativa para criação do dinheiro

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Pesquisadores apontam teoria alternativa para criação do dinheiro
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Diferentemente de outras teorias propostas, a Teoria do Dinheiro Comercial diz que fatores externos teriam sido primordiais para a inovação

Imagem: OlenaMykhaylova/iStock

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A teoria da mercadoria (conceito que analisa a relação entre o valor de uma mercadoria e o trabalho social) e a chartalista (que defende que o Estado é central na criação da moeda) são as duas mais comumente aceitas para explicar a origem do dinheiro.

No entanto, uma terceira opção acaba de ser apresentada. Ela faz parte de um novo estudo divulgado recentemente no Journal of Archaeological Method and Theory e que aponta que fatores externos teriam sido primordiais para a inovação.

Teoria do Dinheiro Comercial

  • A nova sugestão dos pesquisadores foi chamada de “Teoria do Dinheiro Comercial”.
  • Ela propõe que não foram problemas internos que possibilitaram a criação do dinheiro, mas sim redes de troca externas de longa distância.
  • Esta forma de comércio não poderia ser sustentada com relações familiares e baseadas na confiança de reciprocidade.
  • A teoria leva em conta o uso de contas de concha no oeste da América do Norte e de dinheiro de bronze na Europa.
  • No primeiro, várias sociedades indígenas usaram os materiais para o comércio por milhares de anos antes do contato com os europeus.
  • De acordo com exploradores e colonos europeus, elas eram usadas para facilitar o comércio de longa distância, bem como as transações cotidianas.
  • Segundo os pesquisadores, este sistema foi criado muito antes de qualquer sociedade estatal existir na região.
Notas de euro e dólar
Nova teoria sobre a origem do dinheiro foi apresentada (Imagem: baldamunda/Shutterstock)

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Europa teve prática parecida

Ainda de acordo com o estudo, lingotes de bronze provavelmente desempenhavam o mesmo papel na Europa. Estes materiais eram comumente encontrados durante o período, mas precisavam de matérias-primas que só podiam ser obtidas em algumas áreas, o que fazia do comércio com regiões distantes algo fundamental.

Para facilitar a aquisição desses recursos, não se podia confiar em sistemas simples de troca, especialmente em regiões com estruturas sociais e políticas tão diversas, explicam os pesquisadores. Por isso, era necessária a adoção de um objeto de valor padronizado.

Lingotes foram os precursores das moedas na Europa (Imagem: Instituto Nacional de Pesquisas Arqueológicas)

O tamanho e as dimensões dos lingotes, anéis e machados de bronze foram padronizados, permitindo que fossem usados como uma forma de dinheiro que poderia ser usada para manter o valor em diversas culturas e regiões. Esses sistemas monetários, inicialmente desenvolvidos para o comércio externo de longa distância, provavelmente teriam chegado aos sistemas econômicos internos, facilitando o comércio doméstico, a tributação e o pagamento de tributos.

Fonte: olhardigital.com.br

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