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Nova espécie de hominídeo muda o que sabíamos sobre a evolução humana

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Nova espécie, batizada de Paranthropus capensis, apresenta características únicas

(Imagem criada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

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Cientistas anunciaram a descoberta de uma nova espécie de hominídeo, um parente humano extinto que habitou a África do Sul há 1,4 milhão de anos.

O achado desafia as ideias existentes sobre a evolução humana e revela a complexidade da árvore genealógica da nossa espécie.

Nova espécie de hominídeo intriga cientistas

O fóssil, uma mandíbula com 1,4 milhão de anos, foi encontrado em 1949 em Swartkrans, um sítio arqueológico rico em fósseis de hominídeos. Inicialmente, os pesquisadores acreditaram que o fóssil pertencia à espécie Homo ergaster.

No entanto, análises recentes revelaram que a mandíbula, denominada SK 15, pertence a um membro do gênero Paranthropus, conhecido como “homem quebra-nozes” devido às suas mandíbulas robustas e dentes grandes, adaptados para triturar alimentos duros.

Fotos da mandíbula da suposta espécie de hominídeo recém-descoberta.
Fotos da mandíbula da suposta espécie recém-descoberta. (Crédito da imagem: Lazarus Kgasi)

Hominídeo com características únicas

  • A nova espécie, batizada de Paranthropus capensis, apresenta características únicas que a distinguem de outras espécies de Paranthropus conhecidas.
  • Sua mandíbula e dentes são menores do que os de seus parentes, sugerindo uma dieta mais variada e uma capacidade de explorar diferentes recursos alimentares.
  • Essa descoberta levanta questões sobre a coexistência de diferentes espécies de hominídeos na África do Sul e como elas se adaptaram a seus ambientes.
  • A coexistência de P. capensis e P. robustus, outra espécie de Paranthropus que habitou a região na mesma época, sugere que esses hominídeos podem ter ocupado nichos ecológicos distintos, evitando competição direta por recursos.
  • A análise da estrutura interna dos dentes de SK 15 revelou ainda diferenças significativas em relação aos fósseis de Homo ergaster, reforçando a ideia de que se trata de uma nova espécie.
Descoberta levanta questões sobre a coexistência de diferentes espécies de hominídeos na África do Sul e como elas se adaptaram a seus ambientes. (Imagem criada por IA/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

A descoberta de P. capensis é um marco na paleoantropologia, a ciência que estuda a evolução humana. Ela expande nosso conhecimento sobre a diversidade de hominídeos que viveram na África e nos ajuda a entender melhor o processo de hominização, que levou ao surgimento do Homo sapiens.

Apesar da importância da descoberta, os pesquisadores ressaltam que o registro fóssil de hominídeos primitivos é escasso, o que dificulta a compreensão completa da evolução humana. No entanto, cada novo fóssil encontrado nos aproxima um pouco mais da nossa história evolutiva, revelando os caminhos tortuosos que nossos ancestrais percorreram ao longo de milhões de anos.

Os cientistas detalharam mais detalhes sobre a pesquisa no Journal of Human Evolution.

Fonte: olhardigital.com.br

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