Os dispositivos devem ser bastante usados nos cuidados com portadores de demência e para dar suporte aos cuidadores, por exemplo
Várias empresas têm investido quantias milionárias no desenvolvimento e aperfeiçoamento de robôs. Estes dispositivos já são capazes de realizar uma série de tarefas e começaram a ser utilizados em diversas fábricas.
No entanto, o uso destas tecnologias deve ir muito além. Por isso, parece natural pensar que elas passarão a fazer parte do nosso cotidiano no futuro, mas talvez isso aconteça muito antes do que alguns imaginam.
Idosos devem ser os maiores beneficiados pela tecnologia
- Em palestra sobre as tendências para o setor em 2025 realizada recentemente, a gerontóloga Keren Etkin fez uma projeção em relação ao uso de robôs.
- Ela é responsável pelo site The Gerontechnologist e pela empresa The Age Tech Academy, ambos voltados para a interseção entre tecnologia e envelhecimento.
- Segundo a especialista, até 2030, 80% das pessoas do planeta estarão interagindo com robôs em atividades do dia a dia.
- Essa “relação” aumentará especialmente com as pessoas mais velhas.
- Neste cenário, os dispositivos devem ser usados para garantir inovações nos cuidados com portadores de demência e para dar suporte aos cuidadores, além de prevenção de golpes e ferramentas financeiras.
- As informações são do G1.

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Mercado está abrindo espaço para uso extensivo de robôs
Algumas estimativas reforçam a previsão. Nas próximas décadas, o número de portadores de demência saltará dos atuais 55 milhões para 150 milhões. De acordo com o World Alzheimer Report, o custo global com as demências, hoje em torno de US$ 1,3 trilhão, passará para US$ 2,8 trilhões.
Em 2023, somente nos EUA, havia cerca de 38 milhões de pessoas que cuidavam de familiares. Elas representam 11,5% da população e, em termos de horas de trabalho, as tarefas que executam equivalem a US$ 500 bilhões. No entanto, são indivíduos sem qualquer remuneração e que até comprometem parte dos seus rendimentos para garantir o bem-estar do ente querido pelos quais são responsáveis.

Para Etkin, um número significativo de startups já está de olho neste segmento. A economia da longevidade já é avaliada em US$ 15 trilhões e abre uma vasta gama de possibilidades, especialmente quando estamos falando de robôs autônomos.
Fonte: olhardigital.com.br
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