óculos de realidade virtual têm “perdido” aplicativos

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Uma das grandes esperanças da Apple, o Vision Pro ainda não teve o desempenho esperado. O futuro dos óculos de realidade aumentada permanece incerto, enquanto a empresa tenta diagnosticar os principais problemas e encontrar soluções.

Segundo analistas, o preço dos dispositivos é o principal obstáculo para a popularização do aparelho. No entanto, o baixo número de aplicativos disponíveis pode ser outra explicação para o baixo número de vendas.

Desenvolvedores de aplicativos estão se afastando do produto

A Apple não divulga regularmente o número de aplicativos disponíveis no Vision Pro. Mas, de acordo com a consultoria AppFigures, que rastreia as plataformas da empresa, a quantidade de apps diminuiu a cada mês desde que o dispositivo chegou ao mercado, em fevereiro de 2024.

A promessa é que os desenvolvedores seriam capazes de criar novas experiências que não eram possíveis com computadores tradicionais. No entanto, isso não se confirmou e muitas grandes empresas preferiram não participar destes trabalhos.

O resultado foi que a maioria dos aplicativos para o Vision Pro foram criados por desenvolvedores independentes. E mesmo assim, muitos deles afirmam que este trabalho não é lucrativo o suficiente, o que afasta alguns do dispositivo da Apple.

Segundo o último balanço oficial divulgado, em agosto do ano passado, os óculos de realidade virtual contavam com 2.500 aplicativos. Já pela contagem do AppFigures, menos de 1.900 deles permaneciam ativos no final de janeiro. As informações são da CNBC.

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Apple Vision Pro não ‘decolou‘

• Quase oito meses após ser revelado, a Apple começou a entregar no início de fevereiro de 2024 os primeiros óculos de realidade virtual para os clientes dos Estados Unidos;
• O Vision Pro pesa cerca de 600 gramas e possui três opções de armazenamento: 256 GB, 512 GB e 1 TB;
• Além disso, conta com seis microfones e 12 câmeras, que permitem gravar vídeos e tirar fotos em três dimensões;
• Os óculos de realidade virtual usam o sistema operacional visionOS, que suporta centenas de aplicativos;
• O dispositivo é equipado com dois chips principais: o M2, que executa o sistema, e o R1, que se concentra em processar as imagens;
• O preço de entrada do Vision Pro é US$ 3.499 (mais de R$ 17 mil), mas pode chegar a US$ 5.200 (cerca de R$ 25 mil) com configurações mais avançadas e acessórios como bolsa e bateria externa;
• A Apple não revela os números oficiais de vendas, mas, segundo levantamentos realizados por analistas internacionais, a empresa reduziu a expectativa de comercialização do produto em 2024;
• Especialistas apontam que o fraco resultado não tem relação com a qualidade do Vision Pro, mas com o preço, simplesmente inacessível para o consumidor médio de qualquer país.