A terceira temporada traz de volta seu grande elenco de dubladores com Steven Yeun (Invencível), J.K. Simmons (Omniman), Sandra Oh (Debbie Grayson), Gillian Jacobs (Atom Eve), sendo que alguns deles vieram divulgar a série na CCXP do ano passado e diversos outros grandes nomes aparecem em participações importantes nesta temporada como Mahershala Ali (Titã), Simu Liu (Multi-Paul), Xolo Maridueña (Fightmaster & Dropkick), Aaron Paul (Powerplex) e uma outra participação que citarei posteriormente.

Você quer salvar o mundo ou quer estar certo?
As questões morais não param na sua relação com o seu “chefe”, já que dentro de sua própria casa, seu irmão mais novo, Oliver, também tem uma bússola moral meio torta, o que força Mark a treiná-lo não só fisicamente, mas também ensinar o que ser um herói realmente significa, mesmo que ele mesmo ainda não tenha 100% de certeza sobre isso, já que seu maior exemplo de heroísmo, seu pai Omniman, era uma farsa.
E em certas situações, Mark quer apenas ter uma vida normal, porém as responsabilidades da vida heróica sempre o alcançam, o que nesta temporada o leva até o futuro para se resolver com um ditador tirano conhecido dele. Além disso, a questão de responsabilidade e culpa ficam ainda mais acentuadas quando o vilão Powerplex é apresentado, um homem que culpa o Invencível por todas as mortes que ocorreram devido a sua batalha com seu pai lá na 1ª temporada.

Seu pior inimigo é você mesmo… e Conquista
Ao todo são 3 dias em que os diversos heróis da Terra precisam unir forças para derrotar as versões malignas de Mark e, infelizmente, existem algumas baixas de personagens importantes ao longo do caminho. Ainda assim nem todas as versões do Mark são derrotadas, mas elas acabam sendo traídas pelo Angstrom para que ele mesmo derrote o Mark “Prime”. A luta dos dois é bem mais marcante na série do que nas HQs e termina da mesma forma: Mark reluta em matar definitivamente o vilão e nesse momento de hesitação, Angstrom foge para poder causar mais problemas no futuro.
Enquanto Mark, e o planeta como um todo, tentam se recuperar da guerra que acabou de acontecer, chega o Conquista, o ponto mais alto desta temporada em seu último episódio. O vilão já era assustador nas páginas da HQ, mas a série trouxe o incrível Jeffrey Dean Morgan para dublá-lo, o que marca um reencontro inesperado entre o ator que fez o Negan e o Glenn em The Walking Dead (outra série que se baseia em uma criação de Robert Kirkman). A luta entre Mark e Conquista é visceral, brutal e faz com que você não queira piscar por um segundo sequer. As falas do vilão enquanto ele espanca o herói chegam a dar arrepios e diversos momentos da batalha são tirados diretamente de painéis da HQ. Sem dar muitos spoilers, mas é fácil dizer que esta é a luta mais impressionante da série desde a batalha do final da 1ª temporada.

Não é possível vencer todas
Mesmo com uma temporada excepcional, não podemos deixar de lado algumas críticas sobre a série. Mesmo o hiato entre a 2ª e a 3ª temporada ter sido menor que o da 1ª e a 2ª, foi perceptível que o nível da animação caiu um pouco, provavelmente devido ao menor tempo de preparo e a pressa da Amazon para não deixar o “hype” se perder novamente.
Além disso, a Guerra Invencível nos quadrinhos conta como nomes de peso da Image Comics que, provavelmente por problemas de direitos autorais, a série acabou deixando de fora alguns, como o famoso Spawn, o Savage Dragon e a Witchblade, mas felizmente eles conseguiram utilizar os personagens Brit e Wolf-Man, que são criações de Robert Kirkman, na adaptação para a série.

Muito caminho pela frente
Então ainda há muito a se explorar do universo do Invencível, já que se formos analisar o ponto final desta temporada é apenas o volume 65 de uma HQ que durou até o volume 144, ou seja, ainda temos muita porradaria, sangue, dilemas morais e vilões pela frente na vida do nosso Mark “Prime”.
Fonte: www.pippoca.com
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