Como Treinar o Seu Dragão é uma boa dose de nostalgia!
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A saber, lançada em 2010, a animação homônima da Dreamworks trouxe Berk à vida com todos os seus viking e dragões em conflito. Sendo assim, 15 anos depois, essa mesma história ganha uma versão live-action nos cinemas.
Remake bem feito??
Respondendo logo a pergunta que todos devem estar se fazendo: “É exatamente a mesma história?” Sim, a história é exatamente a mesma, com muitas cenas e falas iguais às da animação de 2010. Contudo, o que faz o filme valer o ingresso é a sua exímia execução que, não só é fidedigna ao material base, mas também sabe trabalhar muito bem os artifício que a tornam singular e diferente do mesmo material base. Os artifícios que dão identidade à essa “nova” obra nos cinemas. E vou comentar brevemente sobre alguns deles.
Elenco
Há alguns rostos bem famosos na versão live-action. Gerard Butler por exemplo, que dublou Stoico, pai de Soluço, retorna ao papel. Mas nomes como o protagonista Mason Thames e Nico Parker também chamam atenção.
Dentre a turma de crianças, a impressão inicial é um pouco desconexa com a identidade visual que conhecemos da animação. Contudo, rapidamente todos ali convemcem de seus personagens. As personalidades fortes e características de cada um estão todas ali. É inegável. As nuances existem da forma mais sutil até a mais caricata possível dentro do grupo de jovens excêntricos. Nico Parker mostra o porquê de ter sido escolhida como Astrid. “Excelente” é pouco para descrevê-la. Uma pequena gigante que vai brilhar muito ainda no futuro.

E obviamente temos que falar de Mason Thames. O jovem ator também já tinha mostrado camadas suas em O Telefone Preto (2021). E, migrando do terror para o infanto-juvenil, vemos um ator que tem muita versatilidade, que sabe o que faz. E que, arrisco-me ao dizer, nasceu para este papel. Não há escolha melhor que Mason para viver Soluço.
Estética Realista
Diferente de muitos live-actions vistos recentemente, Como Treinar o Seu Dragão (2025) consegue brincar com o realismo de seu elenco, mas também com a fantasia proporcionada pela computação gráfica para dar vida à sua mitologia. Um equilíbrio raro de ser encontrado, e mais raro ainda de se ver funcionando. Um filme gostoso de ser assistido, leve e lindo. Impressiona pela qualidade e pelo cuidado em cada cena.
É comum inclusive assistirmos à produções que trabalham melhor seus efeitos visuais em trailers para venderem seu material, deixando a obra final com pendências nesse quesito. Isso não ocorre aqui. Este filme foi feito para os fãs da animação, mas também entregando um resultado que brilha os olhos dos mais céticos das artes visuais.

Dito isso, Benguela consegue ser mais fofo ainda na versão live-action
Produção
Tratando-se de uma obra viking, a contextualização é um fator imersivo que não pode ser negligenciado. Aspectos como figurino, trilha sonora, fotografia, e design de produção são fundamentais para construir essa atmosfera. Ou seja, tudo funciona.
Os trajes não são completamente idênticos aos trajes da animação, porém proporcionam as mesmas características intrínsecas aos personagens que os usam, desde os mais humildes até as armaduras mais sucateadas pelas batalhas. A trilha sonora lúdica brinca com a fantasia viking infanto-juvenil da saga. Divertida, emocionante e dramática na medida certa para envolver o público nos cinemas
A fotografia é deslumbrante. Filmado na Islândia, o filme usa muito da cenografia natural, o que pode ser um conforto muito grande para aqueles que temem a construção artificial de cenários com o “fundo verde”. Aqui muito bem utilizado e trabalhado, e fazem o IMAX valer super a pena.
Desgin de produção também chama atenção. São os detalhes que tornam o filme belo e completo. Por muitos ignorado na presença, mas muito notado na ausência, esse aspecto conseguiu ser entregue com cuidado o suficiente para que exaltasse a imersão realística-fantasiosa do longa-metragem.
Em suma …
Cuidado e qualidade são as palavras para esse live-action.
Alguns podem se incomodar pelo fato de ser extremamente parecido com a obra original. É verdade. Mas acho importante destacar que todo o marketing do filme vendeu uma adaptação estilo remake, em todos os trailers. Dessa forma, o filme entrega aquilo se se propõe.
Em suma, o live-action de Como Treinar o Seu Dragão estreou dia 12 de Junho nos cinemas. Sendo assim, já estou ansioso pela sequência.
Fonte: www.pipocandonoticias.com.br
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