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Câncer de cabeça e pescoço tem maioria de casos avançados

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Câncer de cabeça e pescoço tem maioria de casos avançados
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De acordo com pesquisadores, cerca de 80% dos casos de câncer de cabeça e pescoço no Brasil são diagnosticados em estágio avançado

Imagem: Lightspring/Shutterstock

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Uma nova pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta para um cenário preocupante. Cerca de 80% dos casos de câncer de cabeça e pescoço no Brasil são diagnosticados em estágio avançado.

O estudo analisou 145 mil casos das doenças entre os anos de 2000 e 2017. Os pesquisadores ainda comprovaram que, quanto menor o nível de educação do paciente, maior a probabilidade de diagnóstico em estágio grave.

Pobres são mais vulneráveis a estes tipos de câncer

São câncer de cabeça e pescoço os tumores que aparecem na boca, orofaringe, laringe (a região das cordas vocais), nariz, seios nasais, nasofaringe, pescoço, tireoide, couro cabeludo, pele do rosto e do pescoço, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça a Pescoço. O estudo do Inca, no entanto, só incluiu casos de cavidade oral, orofaringe, hipofaringe e laringe.

Câncer precisa ser tratado o mais rápido possível (Imagem: Lightspring / Shutterstock)

A maior parte das pessoas diagnosticadas com a doença tem 60 anos de idade. No entanto, os cientistas observaram que, nos casos mais graves, os pacientes são mais jovens, com 50, 40 e 30 anos de idade, principalmente pessoas sem o ensino básico ou educação incompleta, o que pode indicar maior vulnerabilidade dos mais pobres.

O trabalho ainda mostrou que há maior probabilidade de casos graves da doença em homens, pessoas com baixa escolaridade, menos de 50 anos, fumantes e consumidores de bebidas alcoólicas. As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista científica The Lancet Regional Health Americas.

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Maior prevalência de casos mais avançados está no Norte do Brasil (Imagem: Ebrahim Lotfi/Shutterstock)

Tratamento precisa ser iniciado o mais rápido possível

  • Os pesquisadores também chamam atenção para as desigualdades regionais na prevalência do estágio mais avançado na Região Norte do país e defendem mais ações para favorecer o diagnóstico precoce.
  • De acordo com a pesquisa, “o foco agora é tornar mais rápido o acesso às consultas e aos exames especializados, com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado pelas equipes de atenção primária”.
  • As chances de cura para o câncer de cabeça e pescoço são de 90%, desde que sejam tratados em estágio inicial.
  • São sinais de alerta desconforto na garganta, uma ferida que não cicatriza, alteração na voz ou rouquidão e nódulos.

Fonte: olhardigital.com.br

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