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Europa pode autorizar carros a combustão mesmo após 2035

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Europa pode autorizar carros a combustão mesmo após 2035
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Documento indica mudança de postura da Comissão Europeia, abrindo espaço para continuidade das vendas de carros a combustão

Decisão pode ter a ver com pressão do mercado (Imagem: khunkornStudio/Shutterstock)

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As autoridades da Europa definiram o ano de 2035 como meta para retirar totalmente de circulação os carros movidos a combustão. O plano faz parte dos esforços de descarbonização do continente e prevê que, a partir dessa data, só sejam disponibilizados veículos elétricos.

No entanto, um documento publicado nos últimos dias pela Comissão Europeia indica mudança no planejamento inicial. O texto afirma que “a neutralidade tecnológica é a chave do processo” e abre espaço para a venda de carros plug-in mesmo após o período estabelecido.

Combustíveis sintéticos permitiriam continuidade dos carros a combustão

Segundo especialistas, a medida possibilita que os carros movidos a combustão continuem sendo comercializados após 2035. Para isso, prevê maior utilização dos chamados combustíveis sintéticos, aponta o Motor1.

carregamento elétrico
Planejamento inicial previa que apenas carros elétricos poderiam ser vendidos na Europa a partir de 2035 (Imagem: Aliaksei Kaponia/Shutterstock)

Segundo a Comissão Europeia, esta pode ser alternativa viável para o futuro. O órgão defende que ela poderá desempenhar papel importante por meio de “alteração específica do regulamento como parte da revisão planejada”.

Apesar disso, o documento reafirma o compromisso europeu com a meta de atingir a neutralidade climática em 2035. E destaca que a necessidade da neutralidade tecnológica dos futuros modelos disponíveis à venda no continente.

Leia mais:

Bomba de gasolina em posto de combustível
Utilização dos chamados combustíveis sintéticos é defendida pela Comissão Europeia (Imagem: ThePowerPlant/Shutterstock)

Montadoras querem maior flexibilidade

  • A mudança de postura europeia pode ter ligação com a pressão das montadoras;
  • Várias delas já começaram a impulsionar a produção de veículos 100% elétricos, mas têm tido dificuldades de competir com as rivais chinesas;
  • Além disso, há quem defenda que a descarbonização deve ser orientada pelo mercado e não por sanções;
  • Este é o caso da Mercedes-Benz, uma das maiores empresas europeias do setor;
  • A companhia afirmou que a Europa precisa estar permanentemente aberta à tecnologia para que produtos amigáveis ao clima, como híbridos plug-in e extensores de autonomia do tipo EREV, possam continuar sendo autorizados.

Fonte: olhardigital.com.br

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