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Golpista é presa em Santa Adélia após enganar comerciantes com falsos comprovantes de PIX

Mulher usava nome falso e adulterava comprovantes para simular pagamentos. Polícia Civil prendeu a suspeita em flagrante ao tentar aplicar novo golpe em loja da cidade.

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Golpista é presa em Santa Adélia após enganar comerciantes com falsos comprovantes de PIX
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A Polícia Civil de Santa Adélia efetuou a prisão em flagrante de Jaine Alice Pereira, suspeita de aplicar uma série de golpes contra comerciantes locais e da região. Segundo informações da Polícia Civil, a indiciada, utilizando o nome fictício de Pamêla Silva Menezes, teria cometido o crime de Estelionato, tipificado no artigo 171 do Código Penal, em detrimento de estabelecimentos comerciais locais.

O golpe consistia em editar o comprovante de agendamento de PIX, removendo a palavra “agendamento” para que parecesse uma transferência imediata e concluída. Com isso, os lojistas — acreditando que o valor já havia caído na conta — liberavam as entregas. A suspeita fazia os pedidos principalmente por telefone ou WhatsApp, e os golpes atingiram estabelecimentos como farmácias, açougues, supermercados e lojas de roupas e calçados.

A ação da mulher chamou atenção após comerciantes de Santa Adélia começarem a relatar prejuízos semelhantes. Em uma loja de roupas de grife da cidade, ela já havia conseguido aplicar o golpe duas vezes, com prejuízo estimado em um prejuízo total de R$3.130,00.

 Nas ocasiões anteriores, os produtos foram entregues por motoristas de aplicativo contratados pela suspeita.

Na terceira tentativa, a Polícia Civil já estava preparada. Com base nas denúncias e nas evidências reunidas, foi montada uma operação: uma policial disfarçada de vendedora aguardava a suspeita dentro da loja, enquanto outros agentes faziam campana nas redondezas. A mulher apareceu no local pouco antes do horário de fechamento — momento que costuma ser mais vulnerável para os lojistas — e foi surpreendida pela equipe.

Ela foi presa no ato e confessou os crimes. Disse que utilizava um aplicativo de edição de imagem para falsificar os comprovantes. A investigação também revelou que ela já possuía diversas passagens por estelionato, mas esta foi a primeira vez que foi presa.

A Polícia Civil agora busca identificar outras possíveis vítimas e investiga se há cúmplices ou receptadores envolvidos na venda ou uso dos produtos obtidos ilegalmente.

O delegado responsável pelo caso, Tiago Mota, reforçou a importância dos comerciantes verificarem diretamente a entrada do valor na conta antes de liberar mercadorias.

A prisão chamou atenção dos moradores e acende um alerta importante sobre segurança e verificação nas vendas via PIX, que têm crescido nos últimos anos como forma de pagamento.

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