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Meta foi paga para divulgar fake news sobre Pix, diz estudo

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Meta foi paga para divulgar fake news sobre Pix, diz estudo
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No total, foram 1.770 anúncios fraudulentos impulsionados no Facebook e no Instagram, apesar de irem contra as regras da Meta

(Imagem: Sergei Elagin/Shutterstock)

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A recente onda de fake news sobre o Pix gerou uma série de efeitos, inclusive uma queda expressiva no número de transações. Os boatos afirmavam que haveria uma taxação nas operações feitas através do sistema, o que o governo federal sempre negou ser verdade.

Agora, um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) revela que uma gigante da tecnologia teria ajudado a espalhar as mentiras. Segundo o trabalho, a Meta recebeu pagamentos para impulsionar a divulgação de anúncios fraudulentos sobre o tema.

Golpistas aproveitaram onda de desinformação

As publicações tiveram seu alcance ampliado pela ferramenta de anúncios da empresa. Golpistas utilizaram imagens do governo e de empresas públicas, como a Caixa, para obter informações sensíveis e dinheiro de vítimas.

Tudo isso em meio à onda de desinformação criada por um vídeo falso feito por inteligência artificial do ministro Fernando Haddad afirmando que taxaria o Pix. No total, foram 1.770 anúncios fraudulentos impulsionados em Facebook e Instagram, entre os dias 10 e 21 de janeiro, segundo nota técnica do NetLab.

Criminosos espalharam diversas outras mentiras em meio a onda de desinformação sobre o Pix (Imagem: Photo For Everything/Shutterstock)

Os pesquisadores responsáveis pelo estudo apontam que os estelionatários se aproveitaram do medo, dúvida e desconfiança causada na população devido à enxurrada de desinformação para atrair vítimas a clicarem em seus anúncios.

Em nota, a Meta afirmou que não permite “atividades que tenham como objetivo enganar, fraudar ou explorar terceiros”. E disse estar sempre aprimorando a sua tecnologia para combater atividades suspeitas. A empresa, no entanto, não respondeu qual o destino do dinheiro recebido pelos anúncios fraudulentos. As informações são da Folha de S.Paulo.

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Meta permite pagamentos para impulsionar postagens (Imagem: Cristian Valderas/Shutterstock)

Meta permitiu que conteúdos continuassem no ar

  • A Meta permite que usuários paguem a partir de US$ 5 por semana para impulsionar suas postagens.
  • Quanto maior o valor pago, mais pessoas visualizarão a publicação.
  • O problema é que a rede social não colabora com bancos e com o governo brasileiro para localizar as contas, pessoas e empresas envolvidas em fraudes.
  • Segundo o estudo, cerca de 70% dos vídeos foram manipulados com IA e não indicavam origem sintética, como exige as regras da Meta.
  • Também não apareciam como propaganda política, apesar de usar imagens de políticos eleitos e tratarem de políticas públicas.
  • Em nota, a Secom afirma que atua constantemente na identificação de perfis fraudulentos para, conforme a especificidade de cada caso, encaminhá-los à atuação judicial via Advocacia-Geral da União ou Polícia Federal.

Fonte: olhardigital.com.br

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