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Morcego cósmico e lua mineral nas imagens astronômicas da semana

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Toda semana, no Programa Olhar Espacial, exibimos duas imagens astronômicas que se destacaram na semana que passou. E na última semana, apresentamos mais duas imagens de uma série em que mostraremos astrofotografias produzidas aqui no Brasil, por brasileiros. Confira:

[ Créditos: Carlos César ]

A primeira imagem é uma bela e aterradora visão do futuro do nosso Sistema Solar. A Nebulosa da Hélice, ou NGC 7293, é o que os astrônomos conhecem como “nebulosa planetária’, resultado dos últimos estágios de vida de uma estrela com o porte semelhante ao do Sol. Estrelas como a nossa, quando esgotam em seu núcleo o hidrogênio e o hélio, elementos químicos que servem como combustível para fusão nuclear, elas passam a fundir átomos mais pesados, que geram mais energia. Com isso a estrela incha, se torna uma gigante vermelha e acaba expulsando os gases de suas camadas mais externas. Após esse processo, onde havia uma estrela quente e ativa, resta apenas uma anã branca, como um cadáver estelar que vai esfriando aos poucos, e uma nebulosa planetária formada pelo material ejetado da estrela. A Nebulosa da Hélice está localizada a apenas 200 anos-luz de distância, na direção da Constelação do Aquário. 

Original em: https://www.apodbrazil.com/images/193 

Eclipse em Júpiter

[ Créditos: Nyêrdson Ferreira ]

Já a segunda imagem, mostra um eclipse solar ocorrido a mais de 600 milhões de quilômetros de distância. Na noite do último dia 08, Ganímedes, uma das luas galileanas de Júpiter passou entre o planeta e o Sol, gerando um cone de sombra que foi projetado na superfície do Gigante Gasoso. Ao contrário do que ocorre na Terra, os eclipses em Júpiter são frequentes. Graças ao alinhamento do plano orbital de Júpiter e de seus quatro maiores satélites, ocorre ao menos um eclipse solar como este a cada 4 dias. Ganímedes, no caso, gera um eclipse solar a cada 10 dias aproximadamente. Quando Galileu Galilei observou essa regularidade nos eclipses das luas de Júpiter, sugeriu que isso poderia ser usado como um relógio cósmico e, mais tarde, foi a partir desses fenômenos, que a velocidade da luz foi medida pela primeira vez por Ole Rømer.

Original em: https://www.instagram.com/p/DDai-Ohxezp/  





Fonte: olhardigital.com.br

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