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OpenAI em reestruturação divulga objetivos com fins lucrativos

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OpenAI em reestruturação divulga objetivos com fins lucrativos
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A OpenAI reforçou que está em um momento de reestruturação – e 2025 já deve começar com a startup em um novo caminho para fins lucrativos, como apresentou em postagem oficial nesta sexta-feira (27). A ideia (que já vem sendo debatida há alguns meses) é equilibrar sua missão original de “beneficiar a humanidade” com a busca por investimentos bilionários em um mercado de inteligência artificial cada vez mais competitivo.

Trabalhar com um modelo de “Corporação de Benefício Público” (PBC) visa facilitar a captação de recursos e remover restrições impostas pela atual estrutura híbrida. Basicamente, uma combinação otimizada de organização sem fins lucrativos com unidade lucrativa.

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A reestruturação com PBC permitirá que a OpenAI opere com ações comuns no mercado, buscando investimentos convencionais para financiar o desenvolvimento da Inteligência Artificial Geral (AGI) – sistemas de IA com “capacidades humanas”. Além disso, a empresa argumenta que a mudança deve criar uma das organizações sem fins lucrativos com melhores recursos da história.

A PBC administrará e controlará as operações e negócios da OpenAI. Já a organização sem fins lucrativos terá uma equipe de liderança e funcionários para buscar iniciativas de valor social em setores como saúde, educação e ciência.

Desafios da OpenAI

A OpenAI, após levantar US$ 6,6 bilhões em outubro, com uma avaliação de US$ 157 bilhões, planeja uma transição para um modelo com fins lucrativos em até dois anos, conforme exigido por seus investidores. No entanto, o plano enfrenta forte oposição. Elon Musk, cofundador da OpenAI, moveu uma ação judicial para impedir a mudança, acusando a empresa de abandonar sua missão filantrópica e prejudicar a xAI, empresa de IA do bilionário. A Meta também se opõe à transição, argumentando que ela criaria vantagens fiscais injustas.

Internamente, a estrutura atual da OpenAI já causou tensões, como a demissão e posterior retorno do CEO Sam Altman. Além disso, o conselho tem o poder de definir quando a OpenAI atingiu a Inteligência Artificial Geral (AGI), o que afeta acordos com clientes como a Microsoft, que possui uma definição financeira interna específica para AGI, embasada em lucros de pelo menos US$ 100 bilhões, segundo o The Information.

A transição também gera preocupações sobre a priorização de produtos comerciais em detrimento da segurança da IA, levando a saídas de funcionários. Ex-funcionários, como Carroll Wainwright e Miles Brundage, expressaram publicamente suas preocupações sobre a falta de detalhes na governança da nova estrutura e se a organização sem fins lucrativos continuará alinhada à missão original da OpenAI, focada em segurança e boa política, ou se tornará apenas uma “coisa paralela” que permite à empresa com fins lucrativos operar sem restrições.

Via TechCrunch



Fonte: olhardigital.com.br

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