Imagine um poço profundo e misterioso, repleto de água cristalina. Agora, imagine esse poço cheio de esqueletos, ouro, jade e outros objetos preciosos. Esse lugar existe e fica no México, perto da antiga cidade maia de Chichén Itzá.
É o Cenote Sagrado, um lugar que os maias consideravam uma porta de entrada para o mundo dos deuses.
O que foi descoberto sobre o Cenote Sagrado
Chichén Itzá, com suas pirâmides e templos impressionantes, foi uma cidade importante por quase mil anos. O Cenote Sagrado, um dos muitos poços naturais da região, era um local sagrado para esse povo. Estudos arqueológicos revelaram que mais de 30 mil objetos foram jogados no cenote como oferendas aos deuses. Entre eles, ouro, jade, cobre, turquesa e obsidiana.
Mas o Cenote Sagrado guarda segredos ainda mais impressionantes. No fundo do poço, foram encontrados os restos mortais de pelo menos 200 pessoas, a maioria crianças. Acredita-se que elas foram sacrificadas em rituais religiosos de 500 a 900 d.C.
Antigamente, acreditava-se que apenas mulheres eram sacrificadas no Cenote Sagrado. Mas pesquisas recentes mostraram que havia tanto homens quanto mulheres entre as vítimas. Estudos científicos indicam que essas pessoas vinham de diferentes partes do México e talvez até de outros países.
O Cenote Sagrado era, portanto, um local de peregrinação, para onde pessoas de diferentes regiões viajavam para fazer suas oferendas e participar de rituais. Os maias não viam o Cenote Sagrado apenas como um poço de água. Para eles, era um lugar mágico, que conectava o mundo dos vivos com o mundo dos deuses.
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As descobertas feitas no Cenote Sagrado nos ajudam a entender melhor a cultura e a religião do povo maia. Elas nos mostram como esse povo via o mundo e como se relacionava com o divino. O Cenote Sagrado é uma janela para o passado, que nos permite conhecer um pouco mais sobre essa civilização fascinante.
Com informações do IFL Science.
Fonte: olhardigital.com.br
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