Não é de hoje que a arbitragem brasileira deixa a desejar e de apitar. Que deixa a gente louco e atônito. Que deixa, acima de tudo, escancarado um problema enraizado. e, pra finalizar as deixas, ela deixa uma pergunta: como a CBF há de resolver esse problema?
Não é sobre criminalizar, mas sobre profissionalizar aqueles que apitam nossos jogos, pois a raiz está em como esses árbitros são preparados e, consequentemente, despreparados para errar. O árbitro não possui segurança nenhuma quando não se há uma profissionalização de sua área de atuação e tampouco possui alguma autonomia em suas decisões dentro das quatro linhas.
Ao não se dar a devida importância, vemos atuações pífias e recheadas de despreparos de nossos árbitros que merecem respeito e segurança ao invés de desrespeito e falta de amparo de todas as Federações.
Também vemos a situação deplorável em que a CBF se encontra, tendo seus últimos cinco Presidentes destituídos ou presos, gerando ainda mais vergonha naquele que um dia foi o país do futebol – mas já não é mais. Pode se considerar o país da impunidade, da desigualdade, do despreparo e da desumanização, menos o do futebol.
Enquanto confiarmos numa Federação tão corrupta e inescrupulosa, não veremos nenhum avanço em nosso futebol – seja nos clubes ou na nossa seleção pentacampeã do mundo, que perdeu o seu brilho.
Moral da história: árbitro também é gente, merece ser visto como tal e tem de ter uma profissionalização séria e competente. Até lá, continuaremos vendo árbitros sendo reféns da própria profissão. E uma Federação que parece lutar contra o próprio sucesso dentro de campo, mas a favor do de dentro do bolso!
vini.
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