Toda vez em que um ano se inicia, há sempre aquele sentimento de que novidades virão. Desejamos coisas novas! Queremos mudanças! Porém, também há um grupo de pessoas que apenas deseja continuar vivendo da mesma maneira como viveu no ano anterior. E. em ambos os casos, a realização ou frustração de cada desejo, pode acontecer.
Ano passado, por exemplo, finalizei o ano letivo como professor paraninfo de uma sala do 3° ano do Ensino Médio da escola Giuseppe Formigoni. Então, quis deixar como mensagem para os estudantes, uma reflexão sobre a vida. Não como ela se forma, mas como ela deve ser percebida.
Passamos parte de nossas vidas estudando, trabalhando, desejando, conquistando, enfim, um turbilhão de sentimentos. Desenvolvemos habilidades, enfrentamos adversidades, sentimentos diversos são experimentados, enfim, uma série de situações que nos moldam por anos e anos. E assim, seguimos nossas vidas.
Vida esta que é muito cobrada pelo imediatismo da sociedade contemporânea. Mundo que nos cobra resultados, que produz angústias, inseguranças e incertezas. Sentimentos que alguns de vocês leitores poderão estar vivendo neste momento. E então surge uma grande e complexa reflexão: como foi sua vida? Fazendo uma atividade de retomada da vida, dos momentos em que vocês passaram, o que você repetiria? O que você não faria?
A vida é este eterno retorno! Reflexões sobe a vida são essenciais para encontrarmos nosso caminho.
Sobre isso, Nietzsche escreveu: “Quando você olha muito tempo para o abismo, o abismo olha pra você”.
Enfim, um vazio existencial. Vazio que cada indivíduo vai preenchendo ou então precisam preencher.
Sabe-se também que, com cada pessoa que convivemos, com cada grupo que nos relacionamos, contribuem para o preenchimento deste vazio, tentando afastar este abismo. Afinal, uma vida de imediatismos, nos aproxima de uma vida sem propósito, sem sentido.
No meu caso, por exemplo, fiquei extremamente surpreso e grato por poder participar do portal de notícias “Rasga o Verbo”. Uma mistura de sentimentos de responsabilidade, felicidde e entusiasmo. Enfim, sempre criando sentimentos para a vida!
E como escreveu o autor Lewis Caroll na obra “Alice no país das maravilhas”: “Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve”
Então, construa seu caminho! Construa sua vida!
Comente