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Super bactéria brasileira transforma lixo plástico em bioplástico de alta qualidade

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Super bactéria brasileira transforma lixo plástico em bioplástico de alta qualidade
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Bactéria batizada de BR4 foi encontrada em amostras de solo contaminado por plástico

(Imagem: Adrian Tambo/Shutterstock)

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Pesquisadores da Universidade de Sorocaba, com o apoio da FAPESP, identificaram uma bactéria capaz de transformar plástico de garrafas PET em um biopolímero de alta qualidade.

A novidade abre caminho para uma solução mais eficaz e sustentável para o problema do lixo plástico.

Desvendando a vilã da reciclagem

A reciclagem convencional, segundo o pesquisador Fábio Squina, não resolve o problema do plástico de forma eficaz, já que produz materiais com propriedades inferiores.

A nova pesquisa busca mudar essa realidade, oferecendo uma alternativa promissora para lidar com as 350 milhões de toneladas de plástico que se transformam em lixo anualmente.

A bactéria, batizada de BR4, foi encontrada em amostras de solo contaminado por plástico. Pertencente à linhagem Pseudomonas sp, ela não só decompõe o PET, como também produz um biopolímero chamado PHB, que pode ser utilizado na fabricação de embalagens sustentáveis e em aplicações biomédicas.

garrafa pet
Novidade abre caminho para uma solução mais eficaz e sustentável para o problema do lixo plástico. (Imagem: Kaique Galiza de Hollanda – Shutterstock)

Para chegar à BR4, os pesquisadores sequenciaram o genoma de 80 bactérias, revelando os mecanismos de ação do microrganismo na degradação dos polímeros. Essa descoberta abre portas para a produção de outros compostos químicos, com aplicações em diversas áreas, como agricultura, cosmética e indústria alimentícia.

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Um futuro mais verde

A pesquisa representa um avanço importante no combate à poluição por plásticos e microplásticos, que representam uma ameaça crescente para a vida marinha e terrestre. Os cientistas acreditam que a mesma técnica poderá ser utilizada para degradar outros tipos de plásticos, desde que novas pesquisas sejam realizadas.

O estudo foi publicado na revista Science of The Total Environment e contou com o apoio da FAPESP.

Fonte: olhardigital.com.br

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