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Terapia de luz vermelha promete diminuir acne. Funciona?

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Terapia de luz vermelha promete diminuir acne. Funciona?
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Você já deve ter ouvido falar na terapia de luz vermelha. Trata-se de um procedimento que usa emissores de luz LED na cor vermelha para agir em moléculas sensíveis à luz do nosso corpo. A promessa é que o tratamento pode diminuir os efeitos da acne, envelhecimento e até doenças de pele.

O procedimento se popularizou nas redes sociais e está disponível em clínicas de beleza. Mas funciona?

Há poucas pesquisas sobre eficácia e segurança do tratamento (Imagem: MDV Edwards/Shutterstock)

O que é a terapia de luz vermelha?

A fotobiomodulação é um procedimento que usa luz a laser de baixa potência ou emissores de LED. No caso da terapia de luz vermelha, a luz é… vermelha. Acredita-se que a técnica faça efeito nas moléculas sensíveis à luz do nosso corpo.

O procedimento tem sido usado para tratar doenças de pele não invasivas, diminuir os efeitos da acne e marcas de cicatrizes, retardar sinais de envelhecimento e até perda de cabelo.

Esse tipo de terapia já está disponível em clínicas de beleza e dermatologia. Nos Estados Unidos, a FDA (a agência reguladora de saúde) aprovou dispositivos caseiros para uso domésticos, como máscaras de luz vermelha.

terapia de luz vermelha
Nos Estados Unidos, FDA já aprovou dispositivos de uso caseiro (Imagem: wedmoments.stock/Shutterstock)

Funciona?

Eis a questão. Mesmo nos EUA, onde um órgão de saúde federal aprovou os dispositivos, não quer dizer que a terapia de luz vermelha funcione. Significa apenas que eles não apresentam risco ao público (ou o risco é baixo).

Alguns estudos já se dedicaram a entender se o procedimento funciona. O IFLScience resumiu alguns deles.

Acne

Uma revisão de 2024 investigou a eficácia do uso de LEDs para fotobiomodulação no tratamento de acne. Segundo a equipe, a eficácia “é moderada para lesões inflamatórias” e o uso é “limitado a tratamentos isolados ou em combinação para formas moderadas de acne ou aquelas não elegíveis para tratamentos médicos”.

Outro estudo, de 2021, analisou 13 ensaios clínicos envolvendo 422 participantes. Em todos, a terapia de luz vermelha foi usada no tratamento de acne moderada a grave. O resultado é que, no geral, não houve mudança significativa no número de lesões após o tratamento. A eficácia não foi nem maior, nem menor do que tratamentos já existentes.

No caso da acne, não significa que a terapia não funciona (nem significa que funciona). Os pesquisadores lembraram que, em ambos os estudos, há muitas variações, desde a diferença no tempo de tratamento até a combinação da terapia de luz vermelha com outros métodos. Além disso, o número de participantes é pequeno para chegar a uma conclusão.

terapia de luz vermelha
Terapia promete melhorar sinais de acne e envelhecimento… mas pode não ser bem assim (Imagem: Dikushin Dmitry/Shutterstock)

Sinais de envelhecimento

Outra pesquisa, dessa vez de 2023, analisou a eficácia da máscara de luz vermelha Dior Skin Light na diminuição de sinais de envelhecimento. O estudo revelou que o tratamento levou à reversão “observável, mas também mensurável” dos sinais, como os ‘pés de galinha’, elasticidade e maciez da pele.

No entanto, o trabalho teve apenas 20 participantes, que fizeram o tratamento em casa durante apenas um mês. Além disso, 15 dos 20 voluntários eram mulheres, e todos eram caucasianos. Ou seja, a amostra é pequena, o tempo é curto e a pesquisa não inclui pessoas com diferentes tons de pele, o que deixa os resultados muito limitados.

Leia mais:

Terapia de luz vermelha é segura?

Como explicamos, os estudos sobre o procedimento são pouco conclusivos em relação à eficácia do tratamento. Vale tentar?

  • Segundo a American Academy of Dermatology Association, a terapia de luz vermelha é segura a curto prazo;
  • Não é possível dizer o mesmo para o uso a longo prazo, já que não há pesquisas suficientes;
  • No caso dos dispositivos aprovados pela FDA, nos Estados Unidos, as máscaras de uso caseiro apresentam baixo risco, mas podem ter efeitos colaterais leves, como irritação de pele;
  • No Brasil, o procedimento está disponível em consultórios. Vale sempre consultar um médico dermatologista antes.

Fonte: olhardigital.com.br

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