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Tosse x espirro: a chance de contaminação é a mesma?

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Pesquisadores da Espanha criam modelo que recria o trato respiratório superior para identificar trajetória de infecções transmitidas pelo ar

Alcance de patógenos varia de acordo com a cavidade nasal (Imagem: Liubomyr Vorona/iStock)

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Pesquisadores da Universidade Rovira i Virgili, na Espanha, desenvolveram um modelo impresso em 3D que simula tosse e espirros para melhorar a compreensão sobre como as infecções são transmitidas pelo ar.

Os dados serão usados para buscar maneiras eficazes de reduzir a disseminação de doenças. Isso inclui novos sistemas de ventilação que reduzem a exposição a patógenos em ambientes compartilhados, como escolas, hospitais e escritórios.

O modelo tridimensional recriou o trato respiratório superior, incluindo a cavidade nasal, órgão que determina a trajetória do que é expelido. O dispositivo permite ajustar parâmetros como velocidade, duração do ar e da expiração.

Na coleta de dados, o grupo de pesquisa ECoMMFiT utilizou câmeras de alta velocidade e um feixe de laser para estudar detalhadamente a dispersão de partículas em tempo real.

Feixe de laser foi usado na apuração dos resultados (Imagem: Universidade Rovira i Virgili/Divulgação)

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Os resultados

A análise dos dados mostrou que a cavidade nasal tem um impacto significativo na dinâmica do que é expelido. Os resultados mostraram dois cenários diferentes a partir da expiração pelo nariz e pela boca:

  • Ao expirar pelo nariz: “Os aerossóis tendem a se dispersar mais verticalmente e menos horizontalmente. Isso pode reduzir o risco de transmissão direta entre pessoas nas proximidades, mas também facilita que as partículas permaneçam em suspensão por mais tempo e sejam distribuídas uniformemente no espaço.”
  • Ao expirar pela boca: “Os aerossóis seguem um caminho mais horizontal e cobrem uma distância maior. Esse padrão aumenta o risco de transmissão em proximidade, pois as partículas têm mais probabilidade de serem depositadas diretamente em pessoas em proximidade, especialmente em situações como conversas cara a cara ou em ambientes compartilhados.”
Nicolás Catalán é um dos autores do estudo (Imagem: Universidade Rovira i Virgili/Divulgação)

“Esses resultados nos ajudam a entender como os núcleos de partículas são dispersos em espaços internos e, consequentemente, como as doenças são transmitidas pelo ar”, explicou Nicolás Catalán, pesquisador do Departamento de Engenharia Mecânica da URV. 

A equipe acredita que o projeto pode aprimorar pesquisas que incluam fatores ambientais, como temperatura e umidade para explorar a dispersão de aerossóis a longo prazo.

Fonte: olhardigital.com.br

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