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Um terço dos brasileiros já foi vítima de perda ou roubo de dados

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Um terço dos brasileiros já foi vítima de perda ou roubo de dados
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O relatório “Privacidade de Dados em 2025”, da empresa de cibersegurança e proteção de dados Acronis, revelou que 64% dos consumidores globais temem violações de dados. Os brasileiros foram destaque na pesquisa, com um terço tendo relatado já ter sido vítima de perda ou roubo de dados.

O documento mostrou que há uma preocupação global com a proteção de dados, mas que nem sempre a teoria se converte na prática.

Relatório mostrou disparidade entre perpceção dos consumidores e prática (Imagem: shutterstock/NicoElNino)

O relatório explora as percepções e práticas de mais de 2.480 consumidores de oito países (incluindo o Brasil) sobre proteção de dados.

Entre os destaques do nosso país, o documento mostrou que os brasileiros são mais conscientes e proativos em relação à própria proteção em comparação com outras nações. Veja as principais informações do relatório:

  • Os brasileiros deram uma nota média de 9,4 (de 0 a 10) para a importância da proteção de dados, a mais alta entre todos os países e acima da média global de 8,6;
  • Os brasileiros tiveram nota média 8 quando o assunto é preocupação com a segurança de informações pessoais. A média global foi 9,3;
  • 82% dos brasileiros usam senhas fortes, em comparação com 68% no restante do mundo;
  • 34% verificam a segurança de sites antes de fornecer informações pessoais, versus 21% globalmente;
  • 56% evitam cliques em links ou anexos suspeitos, contra uma média global de 40%.
Símbolo de cadeado translúcido; ao lado, dedão de uma pessoa pressionando uma impressão digital
Brasileiros estão entre os mais preocupados com proteção de dados (Imagem: Day Of Victory Studio/Shutterstock)

Proteção de dados ainda enfrenta desafios

O relatório mostra a preocupação com a proteção de dados, mas revela uma disparidade entre “teoria” e “prática”. Isso traz alguns desafios.

Por exemplo, o estudo apontou que um terço dos brasileiros já foi vítima de perda ou roubo de dados. O nível global foi de 25%, um quarto. No entanto, pode ser justamente essa experiência negativa que aumentou a conscientização.

Leia mais:

A nível global, 64% das pessoas citaram violações de dados como a principal preocupação de privacidade, sendo que 66% faz backups regulares, 9% ainda não aderiu à prática e 4% não sabe o que é backup. Outras tendências apontaram que, apesar de um grande número de pessoas usar senhas fortes, apenas 46% tem a autenticação em dois fatores ativa, uma etapa que ajuda a prevenir acessos não autorizados.

Além disso, mais de 60% das pessoas considera a segurança de dados “muito importante”, mas apenas 40% atualiza senhas com frequência e quase 70% usa redes Wi-Fi públicas para atividades envolvendo dados sensíveis.

Pessoa segurando celular com ilustração de sinal de alerta vermelho em cima do aparelho
Média global de roubo de dados ficou em 25%, enquanto, no Brasil, chegou a 33% (Imagem: Graphic and Photo Stocker/Shutterstock)

Quais as conclusões do relatório

Segundo Gaidar Magdanurov, Presidente da Acronis, o relatório mostra que os indivíduos também desempenham um papel importante na própria proteção de dados. O documento também deixa claro a importância de proteger dados pessoais, além da necessidade de mais conscientização e educação sobre as ferramentas para fazê-lo.

A Acronis recomenda algumas práticas, como realizar backups regulares, autenticação de dois fatores (2FA) e uso de aplicativos de segurança. Veja o que o disse o Chefe de Segurança (CISO) da empresa:

Esta pesquisa inaugural focada no consumidor destaca um paradoxo crítico na cibersegurança moderna: as pessoas estão cada vez mais cientes dos riscos, mas muitas ainda não têm as ferramentas ou o conhecimento necessários para se protegerem efetivamente. Violações de dados são uma das principais preocupações em todo o mundo, de modo que há uma necessidade urgente de soluções de segurança cibernética mais simples e acessíveis, combinadas com backup de dados, e de uma educação mais eficaz para capacitar as pessoas a protegerem suas vidas digitais. Esses esforços podem ajudar a preencher a lacuna entre a conscientização e a ação.

Gerald Beuchelt, CISO da Acronis

Fonte: olhardigital.com.br

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